Dia 22 e 23/04 a ONU realizará a cúpula do Clima para discussão sobre Mudanças Climáticas. Sobre a participação brasileira, nós, que assinamos essa carta, queremos chamar a atenção para alguns pontos.
Em 2020 o País assistiu ao avanço dramático de incêndios generalizados e sem precedentes em diversos biomas, enquanto o governo de Bolsonaro e Salles seguiram promovendo o desmonte dos órgãos de fiscalização e controle.
Ricardo Salles é cúmplice da destruição do meio ambiente.
Em 1975, apenas 0,5% da área da Amazônia Legal havia sido desmatada. Em 1988, esse número subiu para 5% e, em 2020, chegou a 19%. A destruição da floresta amazônica em março deste ano teve crescimento de 12,6% em relação a março de 2020, ano em que o desmatamento atingiu os níveis mais elevados dos últimos 12 anos, mesmo em meio à pandemia da Covid-19. Em 2020, as invasões em terras indígenas, segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), aumentaram em 44% do total de ataques em relação ao ano de 2018. Foram registradas 160 invasões em 153 terras indígenas.
Salles transformou o Brasil em um País mais perigoso para os povos tradicionais e para ativistas ambientais.
Ricardo Salles faz parte do Governo de Bolsonaro. Ambos negacionistas que transformaram o Brasil no recordista de mortes por COVID no mundo.
A destruição de vidas e do meio ambiente são a marca desse governo.
Antes de virar ministro, Ricardo Salles foi condenado na Justiça por fraude ambiental e improbidade administrativa. Salles é acusado pelo Ministério Público de várias irregularidades no plano de manejo de uma Área de Proteção Ambiental, da várzea do Rio Tietê.
Um criminoso ambiental não nos representa.
A emergência climática que vivemos não pode ser discutida por ele.
Defendemos a soberania nacional e a participação popular em defesa da Amazônia e de todos os biomas brasileiros.
Ricardo Salles é um risco ao planeta e não representa o Brasil.
#ForaSalles!
#SoberaniaAmbientalJá
#EmdefesadosPovosOriginário